domingo, 21 de novembro de 2010

Fenda Lábio Palatina


Fenda Lábio Palatina é uma malformação congênita, ou seja, é uma incorreção anatômica presente em alguns indivíduos desde antes do nascimento. Trata-se de uma fenda que resulta da falta de fusão de tecidos e músculos da região oral, podendo atingir somente o lábio superior ou, em casos mais complicados, estender-se até o palato: o céu-da-boca.
É possível afirmar que as fendas labiais e palatinas podem estar associadas ou isoladas e que possuem características clinicas e etiológicas distintas. Ainda não é possível apontar um fator específico que promova a falha na fusão dos processos ósseos, porém, existem situações que potencializam a ocorrência da má formação congênita.
Os problemas mais comuns são a dificuldade na emissão de determinadas consoantes e voz nasalada (fanhosa). Logo, as crianças com Fenda Lábio Palatina poderão pois precisar de terapia da fala e correção dos dentes, o que acaba por envolver mais de um profissional, porque também para evitar deformações na arcada dentária e no posicionamento dos dentes, o ortodontista recomendará o uso de aparelhos ortodônticos nos primeiros anos de vida da criança.
E o tratamento deve ser realizado por uma equipe de diferentes profissionais: médicos, dentistas, fonoaudiólogos, nutricionistas e psicólogos que atuarão em conjunto. A família deverá ter o esclarecimento necessário para lidar com a situação visto que, dependendo do grau de severidade as fendas promovem um grande impacto visual. O prognóstico é considerado bom, nos casos em que não há mal formações associadas nem complicações decorrentes das fendas labiais e palatinas.
A prevenção ainda não é uma realidade, uma vez que, é uma doença multifatorial, mas os avanços da medicina já permitem o diagnóstico precoce.


Relato do caso
A paciente com 7 anos de idade, sexo feminino, cor parda, foi encaminhada à clínica de Odontopediatria de uma faculdade pública do Rio de Janeiro para tratamento odontológico. Durante consulta, a mãe relatou que a criança era portadora de fissura palatina e alterações cardí­acas. Também confirmou a ausência de outros indivíduos na família afetados pela malformação. No exame clínico intrabucal, foi verificada a presença de fissura palatina pós-forame incisivo incompleta (Figura 1). Sua fala era anasalada, deficiente e possuía halitose. Demons­trava medo, dificuldades no relacionamento pessoal e baixa auto-estima.
Solicitou-se autorização médica para tratamento odontológico sob anestesia local.
A mãe e a criança receberam orientações em relação à higiene bucal e dieta de controle da sacarose. Durante as primeiras consultas, a criança resistiu ao tratamento e, com o tempo, percebeu-se melhora no com­portamento e maior socialização, auto-estima recuperada e cuidados com a higiene bucal e pessoal.
Em seguida, a criança foi encaminhada para a realização da cirurgia reparadora (Figura 2). Depois do período de recuperação, iniciou tratamento fonoaudiológico e psicoló­gico, foi matriculada em uma escola e continuou recebendo acompanhamento odontológico.

Figura 1. Aspecto clínico da fissura palatina pós-forame incom­pleta.


 


Figura 2. Aspecto clínico após o tratamento cirúrgico res­taurador e a palatoplastia

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Trabalho no Excel realizado no dia 16/11/2010

Trabalho feito no excel



Gráfico feito como uma idéia para mexer no excel.

Início dia 16/11/2010

Neste blog, vamos publicar trabalhos da disciplina de informática!!!!!!
acompanheeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeem...


Já já chega gente...

atéee láaa!

Beijos das amiguinhas.